Heróis da saúde: a importância do fisioterapeuta
22 de maio de 2020
A luta contra a COVID-19 tem sido travada por vários profissionais de saúde. Muito se falam nos médicos que, sem dúvidas, desempenham papel fundamental na pandemia, mas os fisioterapeutas também têm feito toda a diferença, tanto nos pacientes que estão doentes, quanto na recuperação da saúde respiratória daqueles que já venceram o Coronavírus.
A inflamação nos pulmões causada pela doença, prejudicando a troca gasosa que existe no ato de respirar – inspira oxigênio e expira gás carbônico. Em alguns casos, é necessário reaprender a respirar, o que faz a fisioterapia respiratória ser essencial, como explica Jéssica Souza Silva, fisioterapeuta especializada em traumatologia. “A fisioterapia no paciente com COVID-19 é importantíssima, pois é quem irá auxiliar esse paciente a minimizar o impacto respiratório que a doença traz, além de evitar complicações respiratórias ainda maiores e reabilitar o pulmão desse paciente para a alta”.
Com a disseminação da COVID-19, a procura pela fisioterapia respiratória tem aumentado, ainda mais para atendimento domiciliar, já que a recomendação do poder público ainda é o isolamento social. “Acredito que esse é um momento em que toda sociedade está podendo enxergar a importância de diversas profissões que antes passavam despercebidas”.
Alto risco de contaminação
Devido à necessidade de estar muito próximo ao paciente para fazer a fisioterapia respiratória, os profissionais ficam muito expostos, o que tem aumentado a quantidade de fisioterapeutas contaminados pela COVID-19. “O risco do profissional fisioterapeuta de se infectar, infelizmente é alto, pois trabalhamos em contato com o paciente, muitas técnicas da fisioterapia são manuais, então o contato é realmente grande. Nesse momento a importância dos EPIs e do treinamento da equipe é enorme para diminuir o máximo o risco de contaminação”, explicou Jéssica.
Conheça melhor as áreas da fisioterapia
A fisioterapia é importantíssima da reabilitação de pacientes que tenham sofrido algum tipo de trauma. Muitas pessoas desconhecem, mas há diferentes tipos de atuação. As mais comuns são: ortopedia (a parte motora), a neurológica e a respiratória (que é o caso da atuação hospitalar, ambulatorial ou intensiva).
Segundo o Hospital Albert Einstein, a fisioterapia neurológica busca habilitar os indivíduos com lesões no sistema nervoso a desempenhar suas atividades da vida diária da melhor forma possível. Ela atua no tratamento de lesões causadas por doenças como Parkinson, Esclerose Múltipla, Hidrocefalia, Derrame Cerebral e Traumatismo Cranioencefálico.
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